terça-feira, 26 de junho de 2012

Oráculo das deusas

Hoje comprei mais um Tarot, é o Oráculo das Deusas da Editora Pensamento, dei uma folheada e me conectei legal com estas cartas, as gravuras são bonitas e uma coisa legal é que a cada carta a autora recomenda um ritual ou uma meditação de conexão com a Deusa.


Morrighan é a deusa cuja carta corresponde ao ritmos e nela a autora escreve:

"Quando danço com a Vida
danço com meu próprio ritmo
mantenho meu compasso
Minhas marés anímicas estão alinhadas e fluem 
com a minha pulsação: minha expressão única.
Reverenciando a mim mesma
eu reverencio tudo.
Quando você dança com a Vida 
qual é o seu ritmo?
Ele é rápido ou lento
lépido ou litúrgico
repetitivo ou em constante mudança?
Você deixa o ritmo servi-la
ou abatê-la
acalmá-la
ou agitá-la
encorajá-la 
ou perturbá-la?
Você sabe?"
Extraído o Oráculo das Deusas de Amy Sophie Marashinsky. Ed. Pensamento.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sobre a Lei da Bruxaria








A Lei da Bruxaria respeita com perfeito amor, confiança perfeita:

Olhos brandos, toque leve
fala pouco, nada deve.
Viva bem e deixe viver,
dê o justo para assim receber.
Se precisa de algo com razão
ao orgulho não dê atenção;
E ao tolo é melhor evitar
ou arriscas a ele te igualar.
Três vezes o círculo traça
assim todo o mal afasta.
E para firmar o encanto
entoa em rima ou em canto.
Nove madeiras no caldeirão
queima com pressa e lentidão
Mas a árvore anciã, venera,
se queimares o mal te espera.
Pelo horário a crescente se levanta
com alegria a reza canta
Quando a lua ao topo chegar
teu coração se deixa levar.
Pelo anti-horário a minguante vigia
e entoa a reza sombria.
Quando esta nova, a lua,
beija duas vezes a mão nua.
Para o poderoso vento norte
tranca as portas e boa sorte.
Do sul, o vento benfazejo
do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento
vem os espíritos sem alento.
E quando do leste ele sofrar
novidades para comemorar.
13 luas de prata casa ano tem
e 13 são os covens também.
13 vezes danças com alegria
saudar cada precioso ano e dia.
O mundo comum não deve saber
o que no sabá se faz conhecer.
O mundo do além também não dirá
a grande magia que se realizará.
Quando quer que o mal disponte
usa uma estrela na fronte
da Lei lembra também:
3 vezes 3 o mal, 3 vezes 3 o bem.
Cultiva no amor a sinceridade
para receber igual verdade
Em resumo se prefere praticar:

Faz o que queres, sem mal algum causar!






domingo, 24 de junho de 2012

Oferendas à Morrigham

Relendo as anotações do meu Livro das Sombras, notei que tenho 'caprichado' nas oferendas à Morrigham quando a Lua está crescente e a Deusa está em sua face donzela. As velas sempre são vermelhas mas utilizo aromas mais adocicados tanto na unção da vela, quanto no aroma dos incensos.
Um sacerdote uma vez me falou que, normalmente, quando se cultua uma deidade que é guerreira, precisa adocicá-la devido a sua "sede" por sangue e guerras e isto para o cotidiano é meio difícil de lidar. Tomei isto como um conhecimento tão válido e associei a imagem da donzela e sempre que a lua está crescente "adocico" minhas oferendas à Morrigham. O processo de escolha foi muito natural "alimento-a" com vela, incenso e flores. Claro que, deve seguir a intuição e ao desenvolver a comunicação com o Deus ou Deusa que te rege e fazer o melhor acordo de que forma o mesmo será reverenciado (a). Uma sacertodisa amiga minha que tem como Deusa regente Lilith oference energia corporal quando a lua está minguante. Não apenas a energia dela, de todas que estiverem perto dela. Uma verdadeira vampira de energia neste período (rs) chega a  ser engraçado, quando sinto que ela está sugando a energia lembro qual a lua que está regendo e a bloqueio logo. Mas é inofensivo.
Mas voltando a dedicação a Morrigham, antes fazia as oferendas dia de sábado e depois li em algum lugar que era dia de terça-feira. Depois li que, era tanto dia de sábado quanto dia de terça. Mas como acho sábado uma energia mais forte para banir e afastar coisas, decidi manter a terça como foco para dedicação à Morrigham.
O meu grande desafio atual está em vislumbrar Morrigham com sua face donzela, tive incrustada a imagem de Morrigham apenas como anciã, e o seu aspecto de Donzela ainda está se formando como imagem e ações para mim, mesmo Ela aparecendo para mim com uma mulher jovem, tanto nos meus sonhos como nas minhas visões.
Abaixo meu altar para a Donzela Morrigham nas duas últimas lunações:

domingo, 17 de junho de 2012

Um pouco sobre a roda mista e o solstício de inverno



 
Neste ano o solstício de inverno será no dia 20.06 precisamente as 20h09. Eu, como solitária sempre segui a roda do ano do hemisfério sul, mas depois de um tempo certas celebrações passaram a se tornar estranhas para mim (Beltane próximo a Finados) a proximidade destas começaram a dificultar a minha conexão com a egrégora do sul. Neste ano, no Beltane (HS) junto com alguns amigos fundamos um grupo chamado Círculo Árcade e neste Círculo decidimos celebrar a roda mista pois, alguns participantes em sua forma solitária celebrava a roda norte enquanto eu e outro amigo, seguimos a roda sul. Nossa decisão foi de celebrar os Sabbats pelo hemisfério norte e os solstícios e o equinócios pela roda sul. Isso foi facilitado por decidirmos celebrar os Sabbats a partir de sua mitologia desvinculadas as estações do ano, sim é possível =) e celebrar os solstícios e equinócios a partir das estações que estamos vivenciando.
Esta forma de celebrar ainda está em período de adaptação, estamos nos conectando tanto com o aspectodo da celebração dos deuses como a adaptação também se dá no queu tange o grupo, já que fomos solitários por muito tempo.
Isso resulta em um investimento de tempo e de estudo para respeitarmos a sincronia do grupo como também das egrégoras e do que queremos atrair e celebrar.
E nestas pesquisas encontrei no livro Cozinhando com os Deuses da Jussara Machado uma associação que me interessou sobre a celebração da roda mista, como as estações do ano em algumas regiões do Brasil não são tão determinadas como as estações do hemisférios norte (principalmente aqui no nordeste) ele sugere a adaptação com os alimentos típicos da estação, lá vai:

" Como a celebração do solstício de inverno no Brasil coincide com a época das festas juninas, nada mais original que usar alguns elementos dessas festas, como o milho, a batata-doce, e a mandioca (macaxeira), sendo uma ótima maneira de reverenciar a nossa Natureza. Se estiver fazendo frio e você tiver um jardim, uma fogueira é excelente idéia. O quentão de vinho cai muito bem para esse dia, geralmente mais frio no Brasil, dependendo da região em que você mora. 
Como este é o dia na qual a noite é mais longa, se preferir ressaltar as energias lunares, mais presentes nesse dia, decore sua mesa com velas prateadas, rodeadas de sal grosso; encha seu caldeirão com água e folhas verdes (as folhas de todas as plantas são regidas pela Lua) e coloque-o no centro da mesa. Prepare pratos que levam ingredientes consagrados à Lua, como abóbora, arroz, tomate, banana, pepino.
Esse é um excelente dia para fazer uso de oráculos e fazer sortilégios de todo tipo, pois as energias lunares estão agindo mais fortemente na intuição".

Outra fonte de pesquisa legal é do site: http://www.templodeavalon.com

"Solstício de Inverno
Festival comemorado no dia 21 de junho, que em gaélico chama-se Meitheamh, marcando o início das noites frias. Em galês é conhecido como Alban Arthan, a Luz de Arthur ou a Luz do Inverno, uma versão poética, que relaciona o Solstício de Inverno às lendas do rei Arthur, como Arcturus, o guardião do urso, à estrela mais brilhante do Hemisfério Norte, que celebra este festival no dia 21 de dezembro. No Calendário Coligny este dia foi marcado como "Deuorius Riuri".
Este é um período de fortalecimento interior e de total movimento descendente. No Solstício de Inverno os poderes da noite e as energias da terra atingem seu ápice.
O Solstício de Inverno é tempo de regeneração e de mudanças, o recolhimento na total escuridão da alma, ou seja, o hibernar para renovar-se. Ideal, para despertarmos nossa criança interior, renovando as esperanças e as energias.
As noites se tornam mais longas que o dia e o inverno, por fim, se estabelece. A partir desta data, a luz solar começa aumentar gradativamente, apesar do tempo frio.
O festival do Solstício de Inverno representa, basicamente, o ciclo de morte e renascimento. Momento propício à meditação, a introspecção, ao desapego e à realização de amuletos voltados para a proteção. Aproveite, também, para queimar nas chamas do fogo, em seu caldeirão, tudo aquilo que não quer mais em sua vida.
Ornamente seu altar com folhas de figueira, azevinho ou cipreste, assim como o pinheiro que simboliza a renovação e o crescimento, além de elementos que lembrem o inverno. Acenda algumas velas, para simbolizar o Sol e elevar os ânimos. Honre a Grande Mãe e o renascimento do poder solar, como a esperança do retorno da luz. Que assim seja!"

Paralelo a isto encontrei umas receitas da Rita Taraborelli  no site http://www.pratodepapel.com/

Bolo de Lua

2 xícaras de abóbora paulista cozida e amassada
4 xícaras de farinha de trigo branca (se quiser substitua por integral)
1 colher de sopa de mel
1 colher sobremesa de sal marinho
2 colheres sopa de fermento biológico granulado
1/2 xícaras de água
Por volta de oito ou nove da noite misture a água com o fermento, 3 colheres de sopa da farinha e o mel, mexa até formar um mingau. Deixe descansar até formar algumas bolhas, assim confere se o fermento esta vivo.
Em um recipiente coloque o purê e o mingau, mexa bem e aos pouco vá acrescentando o sal e a farinha, continue mexendo até despregar das mãos e formar uma massa macia.
Polvilhe uma bancada com farinha e transfira o pão, amasse por alguns minutos até que a massa fique bem homogênea e elástica, se necessário adicione mais farinha. Coloque a massa de volta no recipiente, polvilhe farinha e cubra com um guardanapo de algodão.
Deixe a massa crescer e dobrar de volume sob a Lua cheia, se estiver frio.
Caso esteja calor deixe a massa crescer na geladeira.
Pela manhã, assim que o pão tiver crescido, retire todo o ar e então molde 2 pães, descanse a massa até dobrar de volume novamente, só que agora no sol, e asse em forno quente por 40 minutos ou até dourar.
 

Risoto de milho verde e ervas

(6 porções)

Ingredientes:

1 1/2 copo de arroz arbório
8 sabugos de milho verde debulhados
1 alho poró picado
1 folha de louro
5 dentes de alho picado
1 punhado de orégano fresco
1 punhado de salsinha picada
1 punhado de cebolinha picada
1 punhado de folhas de manjericão
1 punhado de folhas de hortelã picada
1/2 xícara de queijo pecorino ralado ou parmesão
1 xícara de tomate cereja em metades
1 taça de vinho branco seco
2 litros de de legumes
sal a gosto
Nos moscada a gosto
3 colheres de sopa de manteiga

1. Refogue o alho poró, o alho e o louro em uma colher manteiga até dourar. Adicione o arroz e mexa bem.
2. Acrescente o vinho e mexa até evaporar.
3. Adicione o milho e o sal e cubra com caldo de legumes, mexa bem. Sempre que o caldo secar adicione mais caldo e mexa, siga neste fluxo até o arroz e o milho cozinharem (cerca de 10-15 minutos).
4. Assim que os grãos estiverem cozidos adicione mais uma concha de caldo e desligue o fogo. Adicione as ervas, o tomate, a manteiga, o queijo e a noz moscada e mexa bem. Prove o tempero e sirva.

Bolo de milho

com toque de coco.

3 xícaras de milho
1 xícara de leite de coco
1 xícara açúcar demerara
3 ovos
1 pitada de cravo em pó
1 pitada de sal marinho

1. Bate tudo no liqüidificador e despejar em uma forma untada com manteiga.
2. Assar em forno pré-aquecido a 180 graus por 50 minutos ou até dourar.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Conexão com os elementos


Ultimamente com a prática mágica venho sentido a necessidade de uma conexão maior com os elementos. Principalmente com o meu elemento (TERRA), sinto que minha conexão está fraca e precisa ser revigorada e restabelecida. Buscando em meus livros e anotações antigas, encontrei algumas coisas que decidi retomar. Segue abaixo algum material que encontrei:





¹Toda vida é composta de 04 elementos básicos, de acordo com a compreensão pagã. Eles são a Terra, o Ar, o Fogo e a Água. Além de englobar os componentes físicos da criação, esses princípios personificam cada uma das fases da vida e todas as condições humanas. A consciência elemental é responsável por uma sintonia com a ordem natural e com as alterações que se dão dentro de nós e à nossa volta. Segundo Paracelsus, os quatro elementos emanaram do vácuo que foi o início da criação. Cada um deles tinha qualidades distintas e foi uma parte intrínseca do processo mágico da criação. Cada um deles foi estabelecido dentro de seus próprios reinos, não um acima do outro, todos possuindo um papel igualmente vital no universo.
No elemento terra estão sedimentadas todas as coisas que crescem acima e abaixo do solo, a generosidade deste elemento está manifestada nos alimentos, nas ervas e nas bebidas.
Assim a essência da Terra é a estabilidade, a constância e o sustento. É tudo aquilo que é certo e concreto. É a verdade, a honra e a justiça. É o mundo físico.
O elemento ar tem suas raízes no mundo não físico. Ele representa tudo aquilo que é invisível. Ele é o vento, o cheiro, cada momento da respiração, é o pensamento, é o conhecimento, é a inspiração, é o estudo e a beleza.
O elemento fogo é o elemento de transição e mudança, pois sua manifestação é pouco material. É visto no Sol, na luz da Lua e nas Estrelas. Ele é o impulso e a determinação que sustenta o progresso e a agressão. Ele é a paixão, a guerra, vingança e vitória. Ele é o calor, o movimento e a fúria incandescente.
O elemento água manifesta-se como o mar e o mistério sombrio que reside em suas profundezas. A água é o mistério invisível que repousa sobre a terra da morte. É a maravilha do amor universal que está refletida na imensidão do oceano. Ele é o reino da intuição e da revelação psíquica. Esse elemento é o grande equalizador em seu reinado de poder profundo e expansão sem fim.
Cada elemento é puro em sim; no entanto, ele precisa dos outros para equilibrar a ordem natural do Universo.

 
Não esqueça!
Sou a Terra que o sustenta
Meu sopro é o AR que você respira.
Sou o Fogo que arde dentro do seu coração.
Sou a Água que gera e fertiliza.
Estou em tudo, nos céus, nas estrelas e no mar.
Estou dentro de você.
                                                                    Sou a Senhora da Vida e meus são os poderes dos elementos.²

CONEXÃO COM OS ELEMENTOS

³"Devemos nos sentar no chão, com as pernas cruzadas, procurando uma posição confortável. Nesse primeiro momento vamos apenas trazer a energia da Terra para cima.
Vamos começar respirando profundamente, mas sem forçar os pulmões. Sinta o ar preenchendo todo o seu ser. O ar é o primeiro elemento que trazemos para dentro de nós, ele representa o sopro divino da existência que põe em movimento nossas energias adormecidas. Quanto mais respiramos, mais sentimos nossa energia crescer, porque a respiração acelera nossa circulação, trazendo um significativo aumento do calor corporal. Esse é o segundo elemento que podemos sentir atuando dentro de nós, o nosso fogo interior posto em movimento.
Continue respirando.
Agora imagine que da base da sua espinha saem raízes que se aprofundam cada vez mais na terra, atravessando todas as suas camadas, alimentando sua força vital.
Suas raízes descem cada vez mais e encontram o terceiro elemento que trazemos para dentro de nós, a água, oculta bem abaixo, no interior da terra. Sinta o frescor da água inundando todo o seu ser, traga esse poder para cima e sinta-o subindo por suas raízes e por sua espinha, enchendo-o de poder.
Agora imagine que suas raízes penetraram cada vez mais, até atingir o fogo do centro da Terra. A Terra é o quarto elemento, através do qual o fogo central é puxado para cima e se torna nossa fonte de poder.
Imagine o fogo sendo sugado por suas raízes e subindo até sua espinha, sendo trazido para cima e energizando todo o seu corpo.
Sinta o poder subir por seu corpo e sua espinha até chegar à cabeça. Quando se sentir carregado de energia, recolha suas raízes, imaginando-as sendo absorvidas pela base da sua espinha.
Então, coloque as palmas das mãos no chão e devolva o poder, sinta como ele é absorvido pela Terra. Devolva todo o excesso de energia ao lugar de onde ele veio.
Uma coisa que todos temos a obrigação de saber é que o poder nunca pertence a nós. Ele nos é emprestado, e precisamos devolvê-lo. O excesso de energia é prejudicial.

Elemento TERRA²

Ponto cardeal: norte
Elementais: gnomos
Cores: verde, marrom e preto
Instrumento mágico: pentáculo
Melhor hora: meia noite
Incenso: beijoim
Atributos: negócios, estabilidade, dinheiro, riquezas, prosperidade, estabilidade, abundância, concretização, fortificação, centralização.
Utilizar: ervas, pedras, terra, grutas, cavernas, metais, árvores, montanhas, sal.
Deusas: Anu, Arianhod, Badb, Danu, Cerridwen, Morrigu, Epona.
Deuses: Cernunnos, Dagda, Gwyn Ap Nud, Teutates, Don.
Estação: Inverno
Espiríto animal: urso, cerva, bisão, tartaruga.
Chacra: chacra básico
Ervas: jasmim e samambaia
Personalidade: o corpo (necessidades psicológicas, fertilidade, reprodução).



Meditando com o elemento TERRA

Espalhe inúmeras pedras, plantas e flores sobre o altar. Coloque o pentáculo no meio do altar e, ao lado dele, um pires com sal. Fique com os pés descalços, acenda uma vela marrom.
Coloque as mãos espalmadas em direção ao chão, sinta a energia vinda da terra. Perceba que ela lhe proporciona estabilidade, abundância e prosperidade. Sinta-se preenchido pelo poder da firmeza e da responsabilidade. Quando se sentir centrado, trace um pentagrama em frente ao altar. Visualize-o brilhante e replandeceste de luz verde. Faça então a seguinte oração*:

Poderes da Terra,
  Vós que fazeis a vida fluir mecanicamente.
Pelo poder sagrado do pentáculo eu vos peço*,
Ajudai-me!
Fazei com que minha vida prospere em todos os sentidos.
Dai-me equilíbrio para cumprir a missão que o universo me confiou.
Que o poder do norte me proporcione sabedoria e persistência para que eu me firme no mundo.
Vós que possuis o segrdo da Terra,
Fazei com que a Roda da Vida gire sempre a meu favor.
Para que eu conquiste estabilidade, fertilidade e equilíbrio.
Que assim seja e que assim se faça!

Espalme novamente as mãos em direção ao chão, sinta-se preenchido pela energias telúricas. Trace então um pentagrama e visualize o pentagrama brilhante se dissolvendo. Agradeça aos poderes da Terra e deixe a vela queimar até o final.


Elemento AR
Ponto cardeal: Leste
Elementais: Silfos
Cor: amarelo, branco
Instrumento mágico: Athame
Melhor hora: amanhecer
Incenso: olíbano
                                                                                   Atributos: viagem, liberdade, habilidade, descobertas de objetos e/ou pessoas, estudos, revelações de segredos.
Utilizar: penas, incensos, sopro, ventos dos quatro pontos cardeais, flores, céu, nuvens, óleos.
Deusas: Aradia, Arianhod, Aine, Blodeuwedd, Macha, Branwen.
Deuses: Oghma, Taliesin, Angus Mac Og, Nuada.
Estação: Primavera
Espírito animal: pássaros, coruja, águia.
Chacra: laríngeo e terceiro olho
Ervas: artemísia, hortelã, eucalipto, lavanda tomilho
Personalidade: a mente (idéias, inteligência e conceitos)



Meditando com o elemento AR

Espalhe alguns incensos sobre o altar. Coloque uma pena e o sino voltados para o leste. Disponha o Athame no meio do altar e acenda uma vela amarela. Toque o sino por três vezes, eleve as mãos aos cés e sinta a energia do AR. Perceba que ela lhe proporciona tranquilidade e paz interior. Sinta-se preechido pelo poder do elemento AR que lhe traz liberdade, conhecimentos e poder de comunicação. Quando se sentir centrado, trace um pentagrama em frente ao seu altar. Imagine-o brilhante e resplandecesnte de luz amarela. Faça então a seguinte oração:

Poderes do AR, 
vós que exerceis domínio sobre as grandes verdade,
Pelo poder sagrado do Athame, eu vos peço!
Fazei com que a clareza de pensamentos seja uma constante em minha vida.
Que eu seja livre para pensar e agir e que minhas energias sejam sempre canalizadas para a positividade.
Fazei com que meus conhecimentos sejam aperfeiçoados a cada dia.
Para que assim eu possa ajudar ao próximo.
Que assim seja e assim se faça!

Eleve novamente as mãos aos céus, sinta-se preenchido pelas energias aéreas. Trace então um pentagrama e imagine o pentagrama brilhante se dissolvendo. Agradeça mentalmente aos poderes do AR e deixe a vela queimar até o fim.


Elemento FOGO

Ponto cardeal: sul
Elementais: salamandras
Cores: vermelho, laranja
Instrumentos mágicos: bastão, vareta
Melhor hora: meio-dia
Incensos: sândalo e flores do campo
Atributos: energia, autoridade, amor, purificação, cura, agilizar, evoluir
Utilizar: velas, fogo, lareiras, fogueiras, sol, vulcões, tochas, relâmpagos, arco-irís, estrelas.
Deusas: Brigit, Morrigu, Airmid
Deuses:Bel, Belenus, Lugh, Bran, Pwyll, Dagda, Arawn, Kali
Estação: Verão
Espiríto animal: gato, serpente
Chacras: umbilical e plexo solar.
Personalidade: self (potencialidade, paixão, ódio, identidade, ego)


Meditando com o elemento FOGO

Coloque o bastão no meio do altar e acenda uma vela vermelha ao lado dele. Com as mãos elevadas e os punhos fechados, sinta a energia do FOGO. Perceba que ela lhe proporciona energia positiva e autoridade. Sinta-se preenchido pelo poder do FOGO que lhe traz coragem, dinamismo, força de vontade e destruição de todas as coisas negativas. Ao se sentir centrado, trace um pentagrama em frente ao altar, imagine-o ardendo em chamas e faça a seguinte invocação:

Poderes do fogo,
Vós que exerceis domínio sobre a evolução de todas as coisas existentes, 
Pelo poder do sagrado bastão, eu vos peço!
Fazei com que o ódioseja transmutado para que o amor perdure na Terra.
Que todas as coisas negativas possam ser panidas.
Que o poder do Sul traga energia, coragem, dinamismo para que eu possa prosseguir em minha jornada.
Peço-vos que minha intuição seja aguçada para tornar-se um ser pleno e absoluto na espiritualidade.
Que assim seja e assim se faça!

Eleve novamente as mãos e feche os punhos, sentindo-se preenchido pelo poder ígneo. Trace então um pentagrama e imagine o pentagrama que ardendo em chamas se dissolvendo. Agradeça mentalmente aos poderes do FOGO e deixe a vela queimar até o fim.


Elemento ÁGUA

Ponto cardeal: oeste
Elementais: ondinas
Cores: azul, prata
Instrumento mágico: taça
Melhor hora: crepúsculo
Incensos: mirra, rosas
Atributos: amizade, cura, casamento, fertilidade, damília, sonhos, amor
Utilizar: lagos, mar, nascente, rios, cachoeiras, poços, chuvas, nevoeiro, loções, soluções.
Deusas: Cerridwen, Brigit, Boan, Coventina
Deuses: Llyr, Manannan, Nuada, Taranus
Estação: Outono
Espiríto animal: peixe, baleia, golfinho.
Chacra: cardíaco
Ervas: camomila, rosa, anis-estrelado.
Personalidade: as emoções (inconsciente, sonhos e intuição)



Meditando com o elemento ÁGUA

Espalhe conchas, estrelas-do-mar, caramujos sobre o seu altar. Coloque sua taça com água no centro do altar. Acenda uma vela azual e coloque as mãos mais ou menos na altura do abdômen, no formato de concha. Sinta a energia da ÁGUA. Perceba que ela lhe proporciona equilíbrio emocional e felicidade. Sinta-se preenchido pelo poder do elemento ÁGUA que lhe traz cura, fertilidade, esperança e estabilidade amorosa. Ao se sentir centrado, trace um pentagrama em frente ao altar, imagine-o brilhando e resplandecente de luz azul-prateada e faça então a seguinte oração:

Poderes da ÁGUA,
Vós que exerceis domínio sobre a felicidade de todos os seres da Terra.
Pelo poder sagrado da Taça eu vos peço!
Fazei com que a amizade perdure e neutralize meus pensamentos negativos e incertezas.
Fazei-me esperançoso e despojado de orgulhos e preconceitos.
Que o poder da ÁGUA me proporcione saúde e cura de todas as doenças.
Peço-vos que a fertilidade seja constante em minha vida e em tudo o que eu fizer.
Fazei-me pleno de amor.
Que assim seja e que assim se faça!

Coloque novamente as mãos em forma de concha, sinta-se preenchido pelas energias aquáticas. Trace um pentagrama e imagine o pentagrama brilhante se dissolvendo. Agradeça mentalmente aos poderes da ÁGUA e deixe a vela queimar até o fim.




* Troquei a palavra INVOCAÇÃO ora oração, ora por peço pois para mim, o termo INVOCAR denota autoridade. E não acredito que seja educado com seres que fundaram a TERRA e seja uma das facetas da deusa que nos  'obedeça'. Tudo é uma comunhão. Com respeito aos autores das orações e a quem usa o termo invocação, esta palavra em minhas postagens serão sempre trocadas.

Extraídos dos livros:
 ¹O'HARA, GWYDION. Caminhos Pagãos. Editora Madras; São Paulo: 2004
²PRIETO, Claudiney. Wicca- A religião da Deusa. Editora Gaia; São Paulo: 2001
³MARTINEZ, Mário. Wicca Gardneriana. Editora Gaia; São Paulo: 2005


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Benção Celta



ANTIGA BENÇÃO CELTA .

Que o caminho venha ao teu encontro.
Que o vento sopre sempre às tuas costas,
e a chuva caia suave sobre o teu campo.
e até que voltemos a nos encontrar,
que Deus te sustente suavemente
na palma de Sua mão.
Que vivas todo o tempo que quiseres,
e que sempre vivas plenamente.
Lembra sempre de esquecer as coisas que te
entristeceram, e não esqueça de se lembrar das
coisas que te alegraram.
Lembra sempre de esquecer os amigos que se
revelaram falsos, mas nunca deixes de lembrar
daqueles que permaneceram fiéis.
Lembra sempre de esquecer os problemas que já passaram, mas não deixes de lembrar das bençãos de cada dia.
Que o dia mais triste do teu futuro, não seja pior
que o mais feliz do teu passado.
Que o teto nunca caia sobre ti,
e que os amigos debaixo dele nunca partam.
Que sempre tenhas palavras cálidas em um
anoitecer frio,
uma lua cheia em uma noite escura,
e que um caminho se abra sempre à sua porta.
Que vivas cem anos, com um ano extra para
arrepender-te.
Que o Senhor te guarde em Suas mãos,
e não aperte muito Seus dedos.
Que teus vizinhos te respeitem,
que os problemas te abandonem,
os anjos te protejam,
e o céu te acolha.
E que a sorte das colinas celtas te abrace.
Que as bençãos de São Patrício te contemplem.
Que teus bolsos estejam pesados,
e o teu coração leve.
Que a boa sorte te persiga, e a cada dia e cada noite tenhas um muro contra o vento, um teto para a chuva, bebida junto ao fogo, risadas que consolem aqueles a quem amas, e que teu coração se preencha com tudo o que desejas.
Que Deus esteja contigo e te abençoe,
que vejas os filhos dos teus filhos,
que o infortúnio te seja breve e que te deixe cheio de bençãos.
Que não conheças nada além da felicidade
deste dia em diante.
Que Deus te conceda muitos anos de vida.
Com certeza Ele sabe que a Terra não tem anjos suficientes.
E assim seja a cada ano, para sempre !"


Retirado da comunidade no facebook: A Kabbalah de Thurisaz 

sábado, 9 de junho de 2012

O chamado de Morrigham¹





A beleza e o poder desta deusa não a restringe a conexão com o ciclo da morte, mas também a sua habilidade em moldar seu poder e suas bençãos a situações corriqueiras, para as necessidades de homens e mulheres que solicitam os deuses.
Morrigham voa através das páginas de histórias e mitos como um incontido turbilhão. Após as antigas batalhas ela aparece como um corvo gritando selvagemente entre o choro dos homens mortos que estavam em batalha.
Ela pode ser uma bela e luxuriosa donzela em um minuto e uma bruxa terrível no próximo. Para alguns ela aparece como um fantasma, lavando as roupas manchadas de sangue daqueles destinados a morrer ao longo das margens do rio solitário, para outros ela traz a vitória incomparável e proteção.



Morrigham é cheia de mistério, magia e contradições. Ela é poderosa e sábia, mas nem sempre benevolente, sua natureza nem sempre aparece a primeira vista, sua sabedoria não é facilmente conquistada. Ela é uma deusa tutelar ou uma deusa da guerra?Ela é amiga do herói irlandês Cuchulain ou sua grande inimiga? Ela ama ou é rancorosa? Na mitologia irlandesa, Morrigham se recusa a ser rotulada como um só papel. Justamente quando você pensa que está expondo-a, ela muda de forma e se torna outra coisa.
Embora ela seja comumente rotulado como uma deusa da batalha, esta é uma simplificação de uma divindade muito dinâmica. Como muitas deusas do panteão celta, Morrigham preenche múltiplos papéis: ela é uma deusa da guerra, ou da fertilidade, da sabedoria e da magia, tudo de uma vez.
Por isso, não é surpreendente que Morrigham talvez seja, uma das deusas mais populares do paganismo moderno. Ela exala um ar de confiança, poder e magia. Ela sobrevive a várias encarnações dentro da tradição celta, como uma deusa, uma fada, um fantasma e uma rainha.

¹ Trechos extraído do livro: Celtic Lore e Spellcraft of the dark goddess: invoking the Morrigan por Stephanie Woodfield.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Influência mágica da quinta-feira

Sempre busco referência da energia que o dia da semana emite para realizar as minhas magias, então vamos as informações:

símbolo de Júpiter


Dia da semana: quinta-feira

Símbolo (imagem acima)

Divindades masculinas: Zeus (grega); Júpiter(romana); Taranus (celta); Dagda (celta) e Cernunnos (celta).

Divindades femininas: Nemetona (celta); Tailtu (celta); Danu (celta)

Elementos: fogo e água

Signo: Sagitário e peixes

Cores: tons claros e transparentes de azul e amarelo, azul marinho, púrpura e lilás.

Incenso: orquídea, noz-moscada, cravo, cedro, almíscar e todas as frutas aromáticas.

Pedra/Cristal: turquesa, ametista, safira, berilo, água-marinha, lápis-lazuli e sodalita.

Erva/Planta: agrimônia, aloés, amaranto, betônica, cedro, cerejeira, espinheiro, figueira-brava, freixo, gergelim, morangueiro, peônia, sorveira, violeta, anis, menta, azeitona, carvalho, erva-de-são joão, cheiros aromáticos e os frutos (quase todos oleaginosos), de sabor doce (nozes, amêndoas e avelãs), árvores majestosas (trazem felicidade) como carvalho, aveleira, figueira, oliveira, hortelã, meimendro, melissa, romã.

Frutas: passas, melancia e romã

Comidas: cozido, beterraba, vagem.

Grão: gergelim

Especiaria: noz-moscada

Bebida: Chocolate

Metal: Estanho

Objeto: Cetro

Animais: elefante, pavão, golfinho, borboleta, veado, cisne, águia.

Trabalhos: liderança, atividades públicas, dinheiro, riqueza e herança

Governa: simboliza a autoridade, poder, generosidade sem limites, bondade. O dia é propício para analisar como temos usado nossa autoridade, se temos sido generosos. Júpiter engrandece qualquer coisa que já se tenha. Ter fartura, prosperidade, bom humor, jovialidade, proteção do anjo da guarda, conforto, elevação da espiritualidade, clareza de visão, percepção do futuro, para transmitir conhecimentos, ensinar, definir metas. Representa o homem de razão e vontade, a calma, o método. Ligado as honras e as glórias das realizações longamente trabalhadas. 

Mitologias:

CERNUNNOS

Senhor da Natureza e dos animais, é o que fertiliza a Terra. O Consorte da Deusa celta
É uma das divindades mais antigas desse panteão. E é representado como um homem com chifres na cabeça.
Apesar das aparências, Cernunnos não tem nada a ver com as práticas malignas associadas com o diabo. Pelo contrário. O Deus celta está associado com a natureza selvagem, com a caça e com o ciclo da vida.
Em alguns lugares da Inglaterra ainda se realiza uma feira chamada Grande Feira Anual dos Chifres. Esta feira celebra os poderes de fertilidade da natureza animal e humana.
Nesse dia realiza-se também o ritual de “puxar o sol” pois Cernunnos é frequentemente descrito como um Deus Sol.
Entre em contato com a energia solar invocando as forças da natureza. Mentalize mudanças que deseja acontecerem para a sua vida. Depois ordene mentalmente que a força do sol faça os obstáculos caírem e que a má sorte se afaste. E por fim, chame a energia do sol pra lhe trazer prosperidade e boa sorte.
RITUAL:
Acenda uma vela verde e diga:
"-eu clamo por mudanças, esta é a minha certeza. Abra meus caminhos, traga-me os sinais"; uma marrom e diga: "Má sorte caia! Obstáculos caiam!"; por fim uma laranja dizendo: "Sorte e prosperidade estão comigo, Deus Sol, venha para mim!".

 


 

DAGDA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dagda.
O deus supremo do panteão celta parece ser Dagda (mas em certas regiões e épocas sua consorte Danu parece ocupar essa posição). O Dagda é uma figura paternal, protetor da tribo e o deus "básico" do qual outros deuses masculinos seriam apenas variantes. Deuses célticos são entidades não muito específicas e talvez devam ser vistos mais como preferências de cada clã do que como um panteão formal. De certa forma todos são semelhantes ao deus grego Apolo que era um deus ligado a várias áreas.
Contos irlandeses descrevem Dagda como uma figura de força imensa, armado de uma clava e associado a um caldeirão (o Caldeirão de Sangue, que continha diversas propriedades mágicas).

Deus Tranis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Taranis (Júpiter com a roda e o raio)
Na mitologia celta Taranis foi o deus do trovão cultuado essencialmente na Gália, nas Ilhas Britânicas, mas também nas regiões de Rhineland e Danúbio entre outras, e mencionado, com Esus e Toutatis como parte de uma tríade sagrada, pelo poeta romano Lucano em seu poema épico Farsália como uma deidade céltica para quem as oferendas sacrificiais humanas eram feitas. Era associado, como era ociclope Brontes ("trovão") na mitologia grega, com a roda.
Muitas representações de um deus barbado com um raio em uma mão e uma roda em outra tinham sido recuperadas na Gália, onde esta deidade aparentemente veio para ser sincretizada com Júpiter.
O nome como registrado por Lucano não está atestado epigraficamente, mas variantes do nome ocorrem em inscrições, incluindo as formas Tanarus, Taranucno-, Taranuo- e Taraino, Tuireann. Seu nome está provavelmente conectado com aqueles dos deuses do trovão germânicos, Thor nórdico (anglo-saxão Þunor, Donar alemão), Tiermes dos povos nórdicos Sami
Taranis é provavelmente associado com o Ambisagrus gálico (provavelmente do proto-céltico *ambi-sagros = "em torno da-força"), e na interpretatio romana com Marte.

 

Etimologia

A forma proto-celta reconstruída do nome é *Toranos "trovão". No galês dos dias atuais taranu e taran significa 'para o trovão' and 'trovão' (taraniñ e taran na Bretanha) e no irlandês dos dias atuais Tarann significam 'trovão'.
Taranis, como uma personificação de trovão, é frequentemente identificada com deidades semelhantes encontradas em outros panteões indo-europeus. Destas, Thor/Thunor e o deus hitita Tarhun (ver também Teshub) contém um elemento comparável. Os nomes das deidades trácias Zbel-thurdos, Zbel-Thiurdos também contém este elemento (trácio thurd(a), "empurrar, colisão").

 

Associação com a roda

A roda, mais especificamente a roda da biga com oito raios, foi um símbolo importante no politeísmo celta histórico, aparentemente associado a um deus específico, conhecido como o deus-roda, identificado como o deus-céu -sol ou -trovão. Moedas celtas numerosas também representam uma roda. 


Deusa Danu

A Deusa Mãe irlandesa, guardiã do conhecimento, protetora das famílias e tribos, regente da terra, da água e da constelação de Cassiopéia, chamada Llys Don, a corte de Danu, em sua homenagem.

A mais importante das antigas Deusas irlandesas, Danu era a dirigente de uma tribo de divindades nomeada Tuatha de Danaan, o povo de Danu, que depois foram diminuídos (pelos mitos posteriores às invasões dos povos celtas), a uma classe de fadas chamadas Daoine Sidhe.

Seu nome "Dan", significava conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu.

Segundo as lendas, os Tuatha de Danaan, exímios magos, sábios, artistas e artesãos, foram vencidos pelos rudes e guerreiros Milesianos, retraindo-se nos Mundos Internos das colinas, chamadas "Sidhe".

Reverencie a remota lembrança dessa Deusa, transportando-se para "Paps of Danu", seu lugar sagrado, as colinas com formato dos seios da Deusa.
Veja-se cercada de mulheres vestidas com túnicas verdes bordadas, longas tranças ruivas enfeitadas com flores, usando colares de âmbar e tiaras douradas, tocando harpas e dançando ao seu redor, pedindo-lhes, então, para levarem-na à presença da Deusa Danu. 

Deusa Tanit

Texto: Lara Moncay
Foi comparada com a deusa Hera - a esposa de Zeus, segundo a mitologia clássica- pois os fenícios adoravam-na como rainha dos deuses e, pelo mesmo motivo, reconheciam-na como esposa do grande Baal Hammon. Este servirá de modelo para posteriores povos e civilizações em que era chamado, em ocasiões, Júpiter Ammon.
Segundo outras versões, Tanit era a personificação do planeta Vênus e, além disso, simbolizava o amor e o afeto; recebia, neste caso, o nome de Asthart e dizia-se dela que era a cara de Baal.



Mitologias retiradas do blog:
As demais informações do livro A clavicula de Salomão e arquivos pessoais.

Gordices do bem

Esta semana ando com vontade de estar perto dos amigos e nada melhor do que estar cercado por sabores e aromas. Compilei uma série de receitas que tenho guardadas com muito carinho e hoje, decidi compartilhar com vocês!!!
A magia que há nos alimentos é super rica, pois o ato de comer é literalmente adquirir energia, então nada mais delicioso do que receitinhas do bem para comer e compartilhar.
Scott Cunningham, Márcia Frazão e Jussara Machado são ótimas referências  para buscar informações sobre a magia dos alimentos.

Mas aqui vão algumas dicas básicas, além das receitinhas:

Alimento condimentado - refere-se a proteção
Alimento cítrico - usado para purificação
Alimento doce - energias do amor


A magia dos alimentos é uma arte pessoal. Use seu bom senso e intuição para determinar suas propriedades mágicas.

Uma importante observação sobre a Culinária Mágica:
- Sempre mexa no sentido dos ponteiros do relógio;
- Corte os alimentos em formatos simbólicos do seu objetivo mágico;
- Carregue com a sua energia apenas o porção que você for comer. Evite a magia manipulativa, caso vá servir a comida para outras pessoas.
- Cozinhe com amor.

Cada refeição e cada lanche nos oferecem uma chance de mudar a nós mesmos e ao nosso mundo. Podemos dar poder a nossas vidas com as energias dos alimentos. Devemos comer para viver. De forma semelhante, devemos controlar as nossas vidas para que possamos ser verdadeiramente felizes. As ferramentas para fazer isso estão em seus armários, em sua geladeira e na mesa da sua cozinha



Bolinho de ricota com calda de damasco e rosas  (Rita Taraborelli)

Ingredientes:
250g de ricota fresca
2 claras em neve
4 col. de sopa de mel
1/2 col. de chá de extrato de baunilha
raspinhas de limão

Calda de damasco
100g de damasco hidratado em água quente
1/4 de xic. de mel
1/4 de xic. de água
suco de 1 limão
3 gotas de água de rosas
pétalas de rosa cor-de-rosa para finalizar

Aqueça o forno a 180ºC. Processe a ricota até ficar cremosa, junte as claras em neve, o mel e a baunilha. Ponha a massa em 4 forminhas untadas e asse por 20 min. Triture o damasco até ficar cremoso, junte o suco, a água de rosas e o mel. Coloque a calda de damasco sobre o bolinho, salpique pétalas e sirva.

Suco Vitaminado de laranja, morango e aveia ( Ana Luiza Baldan)

Ingredientes:
3 laranjas
1 polpa (100g) de morango ou 3 unidades da fruta fresca
1 col. de sopa de aveia

Bater tudo no liquidificador e não coar (para não perder as fibras das frutas e da aveia)

Suco de hibisco com hortelã (Daniel Fireman)

Ingredientes:
um punhado de hibisco
1l de água
3 galhos de hortelã
1 col.(sopa) de mel e 1 col. (sopa) de açúcar para cada litro de água

Ferva o hibisco em 1l de água, deixe esfriar e acrescente mel e o açúcar, mexa, coloque em uma garrafa e em seguida acrescente os 3 galhos de hortelã. Deixe de um dia pro outro, fora da geladeira.

"Se tiver frio, o chá vai aquecê-lo;
Se tiver calor, ele vai refrescá-lo;
se estiver deprimido, ele vai animá-lo;
Se estiver excitado, Ele vai acalmá-lo

(William Gladstone - Primeiro-Ministro Inglês; sobre o hibisco)"



Bolo sentir bem (Rosana Farah)


Ingredientes:
2 xic. (chá) de açucar
2 e 1/2 xic. (chá) de farinha de trigo
1 xic. (chá) de aveia em flocos finos
3 ovos
3/4 de xic. (chá) de óleo
1 xic. (chá) de leite desnatado
3 col. (sopa) de sementes de linhaça
2 ou 3 bananas (nanica ou prata) maduras
2 col. (sopa) rasas de fermento em pó
Açucar e canela para polvilhar

Em uma vasilha, peneire o açucar e a farinha de trigo. Acrescente a aveia e misture. No liquidificador, coloque os ovos e bata. Despeje o óleo aos poucos até que a mistura vire maionese. Coloque o leite, as sementes de linhaça e as bananas. Bata um pouco mais. Depois, junte com os ingredientes secos na vasilha até formar uma massa homogênea. Por último, acrescente o fermento misturando sem bater. Ponha em um tabuleiro médio untado e polvilhado. Salpique a massa com canela em pó e açucar. Asse em forno médio preaquecido.

Creme de lavanda (Rita Taraborelli)

Ingredientes:
500 ml de leite A
5 flores de lavanda
3 rodelas de limão-siciliano
3 gemas
150g de açúcar demerara
2 col. (sopa) de maisena

Ferva o leite, tire do fogo e adicione as flores e o limão. Tampe e deixe infusionar por 15 minutos. Enquanto isso bata a gema com o açúcar até branquear, adicione a maisena, misture bem e reserve. Coe o leite na mistura de gemas, mexa bem como um batedor de cozinha e volte tudo para a panela em fogo médio. Cozinhe mexendo até engrossar. Abaixe o fogo e cozinhe por mais 2 minutos. Transfira para um pirex, espere esfriar e coloque na geladeira. Bata-o bem, antes de usar como recheio - isso deixa a mistura bem cremosa.

Sorvete de franboesa com iogurte e limão-siciliano (Rita Taraborelli)

Ingredientes:
2 xic. (chá) de framboesa
2 col. (sopa) de açucar demerara
1 limão siciliano
1 xic. (chá) de iogurte

Coloque a framboesa, o açucar e o suco do limão em uma frigideira e cozinhe em fogo baixo por alguns minutos até secar o líquido; deixe esfriar. Em um liquidificador, bata o preparo de framboesa com o iogurte, transfira para um pote com tampa e leve ao freezer. Após 2 horas, retire do freezer e mexa bem, mexendo a cada 30 minutos para ficar cremoso.

Bolo de mel (Mônica Dajcz)

Ingredientes:
4 ovos separados
2 xic. (chá de açucar)
1 xic. (chá) de óleo
1 copo de mel
1 xic. (chá) de infusão de chá preto
1 limão ralado (raspas)
1 col. (chá) de fermento em pó
1/2 col. (chá) de bicarbonato de sódio
3 xic. (chá) de farinha de trigo
1 maça ralada
1/2 xic. (chá) de uva-passa branca
1/2 xic. (chá) de nozes

Quebre os ovos e separe a gema da clara. Feito isso, misture as gemas com o açucar e bata na batedeira até formar um creme claro e fofo. Então, acrescente parte do óleo, do mel, do chá, das raspas de limão, o fermento e o bicarbonato (sempre intercalando os ingredientes e colocando-os aos poucos).
Vá jogando a farinha de trigo devagar. Depois de formar uma massa homogênea, misture as maçãs, a uva-passa e as nozes. Por fim, acrescente as claras em neve delicadamente. Coloque a massa pronta em uma forma untada com óleo e farinha de trigo e leve ao fogo médio (180ºC) por cerca de 30 minutos. Deixe esfriar e sirva.





As receitas (exceto o suco de hibisco) foram retirados da Revista Bons Fluidos da editora abril em edições diversas.