Morrigu - O Corvo da Batalha
-Extraido do Livro Todas as Deusas do Mundo
- Autor: Claudiney Prieto
"Morrigu é a Deusa Celta da guerra, da vingança, da morte, do renascimento, do destino, da mundança, da justiça. É a protetora de todas as sacerdotisas e a que impulsiona os guerreiros para suas vitorias ou derrotas.
Ela foi uma deusa cultuada por toda a Europa sob diferentes nomes: Morrighan, Morgan, Morgana e Cathuboduwa. Seu nome etimologicamente vem da combinação do gaélico mór, que significa grande, e righan, que quer dizer rainha, ou seja, Grande Rainha, o que indica que ela foi uma Deusa de muita importancia entre os povos celtas.
Morrigu era tida como a Deusa que fazia o transporte entre a vida e a morte, uma Deusa pássaro e uma Deusa do outro mundo.
Morrigu possui três aspectos distintos. Ela é Badb, o corvo da batalha, aquela que sobrevoa o campo da batalha. É ela que canta a morte dos bravos guerreiros. É ela que leva a alma al caldeirão do renascimento. Muitas vezes este aspecto é visto como a de Donzela.
Macha, a égua, é a face mãe de Morrigu. Nemhaim, a Fúria, representa a faca anciã de morrigu. Ela é muitas vezes representada como a "Lavadeira do Vau, uma figura sombria de uma velha que lava roupas manchadas de sangue no vau dos rios. Um guerreiro que visse essa aparição antes de uma batalha sabia que tinha chegado a sua hora. Neste aspecto Morrigu coloca a fúria no coração dos guerreiros e também governa o exercício do sacerdócio. Ela inspira seu conhecimento e sabedoria para todos os que ousam desafiá-la e estão prontos a aprender.
Ela aparece frequentemente associada às Bansidhe ou na forma de uma delas. As Bansidhe são seres míticos dos povos celtas que se aproximavam dos seres humanos para avisar a morte iminente de pessoas queridas com seus gritos e choros através das noites. Elas eram descritas como mulheres vestidas de verde, com pés vermelhos, uma narina e um dente. Tinham longos seios caídos, e dizia-se que aqueles que conseguissem mamar em um deles teriam seus desejos concedidos por elas se pudessem responder a três questões que fizessem. Isso simboliza que o mesmo poder que traz a morte é poder que nutre, gera e sustenta a vida.
O corvo aparece frequentemente associado a Morrigu, e ela inclusive pode assumir a forma física de um por meio de seus poderes mágicos.
Sendo uma Deusa do destino, da morte, do renascimento, da guerra, Morrigu assume o papel de uma Deusa Negra e por isso é cultuada nas sombras em períodos de Lua Nova. É ela quem traz conforto aos mortos e aos sobreviventes. Ajuda-nos em todos os momentos de mudanças, seja pela morte de um membro familiar, seja pela perda de um emprego, pela perda em uma acidente ou por qualquer outro tipo de perda. Pode ser invocada em exorcismos, já que estão associadas ao destino e transporte da alma depois da morte.
Morrigu é a personificação da própria Terra, por isso um de seus símbolos é o trinagulo invertido, o símbolo deste elemento. Ela é a tripla origem do poder do nascimento, da vida, da morte e a força necessária para regenerar estes ciclos."
- Autor: Claudiney Prieto
"Morrigu é a Deusa Celta da guerra, da vingança, da morte, do renascimento, do destino, da mundança, da justiça. É a protetora de todas as sacerdotisas e a que impulsiona os guerreiros para suas vitorias ou derrotas.
Ela foi uma deusa cultuada por toda a Europa sob diferentes nomes: Morrighan, Morgan, Morgana e Cathuboduwa. Seu nome etimologicamente vem da combinação do gaélico mór, que significa grande, e righan, que quer dizer rainha, ou seja, Grande Rainha, o que indica que ela foi uma Deusa de muita importancia entre os povos celtas.
Morrigu era tida como a Deusa que fazia o transporte entre a vida e a morte, uma Deusa pássaro e uma Deusa do outro mundo.
Morrigu possui três aspectos distintos. Ela é Badb, o corvo da batalha, aquela que sobrevoa o campo da batalha. É ela que canta a morte dos bravos guerreiros. É ela que leva a alma al caldeirão do renascimento. Muitas vezes este aspecto é visto como a de Donzela.
Macha, a égua, é a face mãe de Morrigu. Nemhaim, a Fúria, representa a faca anciã de morrigu. Ela é muitas vezes representada como a "Lavadeira do Vau, uma figura sombria de uma velha que lava roupas manchadas de sangue no vau dos rios. Um guerreiro que visse essa aparição antes de uma batalha sabia que tinha chegado a sua hora. Neste aspecto Morrigu coloca a fúria no coração dos guerreiros e também governa o exercício do sacerdócio. Ela inspira seu conhecimento e sabedoria para todos os que ousam desafiá-la e estão prontos a aprender.
Ela aparece frequentemente associada às Bansidhe ou na forma de uma delas. As Bansidhe são seres míticos dos povos celtas que se aproximavam dos seres humanos para avisar a morte iminente de pessoas queridas com seus gritos e choros através das noites. Elas eram descritas como mulheres vestidas de verde, com pés vermelhos, uma narina e um dente. Tinham longos seios caídos, e dizia-se que aqueles que conseguissem mamar em um deles teriam seus desejos concedidos por elas se pudessem responder a três questões que fizessem. Isso simboliza que o mesmo poder que traz a morte é poder que nutre, gera e sustenta a vida.
O corvo aparece frequentemente associado a Morrigu, e ela inclusive pode assumir a forma física de um por meio de seus poderes mágicos.
Sendo uma Deusa do destino, da morte, do renascimento, da guerra, Morrigu assume o papel de uma Deusa Negra e por isso é cultuada nas sombras em períodos de Lua Nova. É ela quem traz conforto aos mortos e aos sobreviventes. Ajuda-nos em todos os momentos de mudanças, seja pela morte de um membro familiar, seja pela perda de um emprego, pela perda em uma acidente ou por qualquer outro tipo de perda. Pode ser invocada em exorcismos, já que estão associadas ao destino e transporte da alma depois da morte.
Morrigu é a personificação da própria Terra, por isso um de seus símbolos é o trinagulo invertido, o símbolo deste elemento. Ela é a tripla origem do poder do nascimento, da vida, da morte e a força necessária para regenerar estes ciclos."
