quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sonho na madrugada

E na madrugada de ontem para hoje sonhei com uma divindade Hindu, nunca tive nenhum tipo de conexão com divindades orientais, o que meu causou bastante surpresa. Mas busquei sua mitologia e achei lindo toda a associação.
No sonho eu era guiada por um homem a enfrentar uma série de dificuldades, ele observava o meu desempenho e me protegia a distância. Consegui superar os obstáculos e me deparo com um santuário hindu, tudo harmônico e muito belo, me trouxe muita paz. Então a deusa dentre várias falas ensina que ela é uma mulher comum e que deve ser cultuada diariamente, no cotidiano de todos e me fez pensar em como preservar a divindade presente em todos nós, como centelha do universo. O sonho foi digno de uma sessão de análise kkk.
Mas segue a mitologia de Laksimi (deusa que esteve em meus sonhos) e que achei bela.
Retirei estas informações no site: http://www.cursosdemagia.com.br/lakshimi.htm

"Om Shrim Maha Lakshimiey Namaha"
"Eu Saúdo a Deusa da Beleza, do Amor, e da Prosperidade"
NAMASTE!
Lakshimi é uma divindade Hindu; a pronúncia correta de seu nome é Laxmi.
Lakshmi é a esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião Hindu. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou segurando flores de lótus nas mãos e um cântaro que jorra moedas de ouro.
Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso.
Apadma é o nome dado Lakshmi, quando representada sem o lótus ao sair do Oceano.

Lakshmi é também conhecida como Shri, é personificada não somente como a Deusa da Fortuna, mas também  do amor, e da beleza. Lakshmi ergueu-se do mar de leite, o oceano cósmico primordial, segurando um lótus vermelho em sua mão. Cada membro da divina trindade - Brahma - o Criador, Vishnu - o mantenedor e Shiva - o destruidor,  desejava tê-la como esposa. O pedido de Shiva foi recusado porque ele já havia pedido a Lua, Brahma tinha Sarasvati, então Vishnu pediu por ela e ela nasceu e renasceu como sua consorte em todas as suas dez encarnações. Mas apesar de ter ficado com Vishnu, Lakshmi continuou sendo devota de Shiva.
    
    Diariamente Lakshmi oferecia mil flores  à imagem de Shiva quando caía a noite. Um dia, contando as flores enquanto  colocava a oferenda,  descobriu que faltavam duas.  Como já era muito tarde para colher os que faltavam porque à  noite e as flores de  lótus fecham suas pétalas, Lakshmi achando que era de mau agouro oferecer menos que mil  se lembrou que Vishnu certa vez descreveu seus seios como lótus se abrindo. Ela então decidiu oferecê-los como as duas flores que estavam faltando. A deusa cortou um de seus seios e colocou-o com as flores no altar. Antes que  pudesse cortar o outro, Shiva, que estava extremamente emocionado com a sua devoção, apareceu na sua frente e pediu que parasse. Então ele transformou seu seio cortado em um redondo e sagrado marmelo e enviou-o à Terra com suas bênçãos, para florescer perto de seus templos.
 
    No sentido mitológico,  ela é totalmente identificada com Vishnu, e somente ao lado dele  se torna calma, transformando-se numa esposa leal  que reza para reunir-se ao marido em todas suas próximas vidas.     
 
    Fisicamente a Deusa Lakshmi é descrida como uma mulher formosa, com quatro braços, sentada em um lótus, vestida com roupas finas e jóias preciosas. Está no auge de sua juventude e mesmo assim tem uma aparência maternal. A característica mais chamativa em Lakshmi é sua associação persistente com o lótus.  Com as raízes na lama e desabrochando acima da água, completamente livre da lama, o lótus representa a autoridade e perfeição espiritual. Além disso, o ato de sentar-se no lótus é um motivo comum nas iconografias Budista e Hindu.  Estar sentado sobre ou estar de alguma outra maneira associado ao lótus sugere que o ser em questão  transcendeu as limitações do mundo físico (a lama da existência) e flutua livremente numa esfera de pureza e espiritualidade. Shri-Lakshmi assim sugere mais que os poderes fertilizantes do solo úmido e que os misteriosos poderes do crescimento. Ela sugere a perfeição e um estado de refinamento que transcende o mundo material. Ela é associada não somente com a autoridade real mas também com autoridade espiritual, e combina os poderes reais e sacerdotais em sua presença.    A coruja (Ulooka em Sânscrito) também está associada  à deusa Lakshmi que a usa como seu veículo.  

    Devemos aprender com Lakshimi à dar boas oferendas aos Deuses e entidades em geral, mesmo que isto nos custe algum sacrifício, pois se esperamos coisas boas deles também devemos dar o melhor de nós.



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